"Oniro do sonho... Doutro lado do espelho... Livra-me do pesadelo medonho... No reflexo a ti me assemelho... "
(Da Ode aos Oniros. DO LAGO, Narciso. 2ª Edição. Fenya, Áquila.)
"Oniro do sonho... Doutro lado do espelho... Livra-me do pesadelo medonho... No reflexo a ti me assemelho... "
(Da Ode aos Oniros. DO LAGO, Narciso. 2ª Edição. Fenya, Áquila.)
É hoje
Quero sair ao sol
Pisar no vidro
Quebrar a jaula
Quero andar no céu
Sentir o frio
Liberar a alma
Fazer da vida um todo
Do tempo, o infinito
Uma árvore. Um filho. Um livro.
Quando eu passsear o universo
Bagunçar o mundo,
Por a mente em ordem
Limpar o campo.
Fundar a base. Construir a casa.
Querencias. Questões profundas.
Respostas simples. E deixar o futuro pro futuro.
Até lá. Até logo.No mais. Até mais.
Eu, filho do carbono e do amoníaco,Monstro de escuridão e rutilância,Sofro, desde a epigênesis da infância,A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,Este ambiente me causa repugnância...Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia,Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário das ruínas -Que o sangue podre das carnificinas,Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,E há-de deixar-me apenas os cabelos,Na frialdade inorgância da terra!(Augusto dos Anjos)
À barco, À vela e caminhando...De navio, lancha ou num cavalo, trotando...Depois de todas as viagens voando. Só há...O tempo. No tempo dá-se a maior viagem.De corpo em corpo, como de porto em porto.Cada parada, uma vida. E depois parte, e morre.Prossegue.E vez ou outra, reencontra,Um passageiro conhecido. Amigo. Amante.Pai. Mãe. Filho. Laços fraternos.Um emaranhado conhecido. Re-vidas. Vividas.Surge um Layout comum. Repete cena. Repete ação.Dejavú.Os corpos se descobremAs mentes se reconhecem.Ideias compartilhadas há muito. Sonhos comuns.Caminhos entrelaçados. Metas longínquas unidas pelo horizonte.Pisando apenas o gelo imediato.Cruzando Ártico e Antártida.Mortal... Infinito...Atemporal.