Há pessoas que vão se apaixonando num ritmo lento de amizade, enquanto vai crescendo a intimidade, com carinho tímido, como água vai correndo e preenchendo os vazios e os segundos. Não sou assim. Eu sou do fogo.
Minha paixão é intensa, poderosa, e fica ali quietinha, com seu potencial, como um monte de lenha coberto de gasolina. Basta o estímulo certo e incendeia. Mais forte, mais quente, mais luminosa que qualquer outra.
É claro que o fogo consome a si mesmo, mas sempre fica uma brasa aconchegante no coração depois que a chama cessa, esperando ser novamente alimentada.
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