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domingo, 28 de julho de 2013

Síndrome de Dúvida Absoluta

   Essa síndrome de dúvida absoluta vem de mansinho e ataca de um pulo só, come as letras e não tem nem dó de engolir as ideias que já estavam prontas pro passeio, me enchendo de receio de pôr num único parágrafo todos os desejos que guardo no sarcófago.
   Esse não é um texto sobre nada em especial, mas fala muito desse amor que me derrubou com uma arte marcial treinada com o Cupido e nem guardo segredo, meu amigo: um bocado de notícia que não veio nem pelo correio, mas foi chegando de vez em quando, sem aperreio e me encheu dessa estranha sensação que me acelera o coração.
   Agora falo mesmo é que tô em dúvida se entro de all-in ou se fazendo assim tenho chance de perder. Essa pele é dor que rasga uma vez, não que vontade esteja em escassez, mas o que vale mais? Uma memória bonita e permanente ou acabar com essa fome crescente que nos tortura? Será que já é madura para sair do sonho ou o pudor é tamanho que suas jogadas de sedução se perdem como palavras em vão, ditas ao vento?

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