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sábado, 3 de agosto de 2013

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Do primeiro trocar de olhares, mesmo com aquele desvio tímido, ao primeiro abraço - na mesma noite - com uma troca de risadas sobre alguma coisa absurda, já somava-se a importância. Da primeira palavra instigada por um não acidente ocasionado pelo vinho, ao trocar de nomes. Somavam-se os valores das atitudes que conduziam a um futuro previsível.
Não precisa ser declarada a necessidade de atenção sobre algo tão onipresente. Mesmo depois de virar o mundo do avesso e esbaldar as noites de boêmia absoluta. Mesmo depois de rastejar com a amnésia e acordar na mesma cama que as memórias, continuei a dar o mesmo valor para os acontecimentos mais mínimos. Sei bem que não há um botão de replay ou um ctrl+z... E dar a importância devida é requisito para fazer as escolhas certas.

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